Atualizado em 04/06/2014
Para iniciar a série de encontros “Meet the legends” (“Conheça as lendas”, em tradução livre), a Ray-Ban e o produtor Daniel Ganjaman uniram o rapper Emicida com a lenda viva Wilson das Neves para a produção da música “Ô, sorte!“.
Para comemorar seus 75 anos, a Ray-Ban fará em torno de 6 encontros entre artistas da nova e da velha geração da música brasileira, todos realizados pela VICE e produzidos musicalmente por Ganjaman.
– Faça o download oficial da música “Ô, sorte!”.
Além do Emicida e do Wilson das Neves, esse primeiro encontro também contou com Duani Martins, no baixo, e Pepe Cisneros, no piano.
Abaixo cê confere a letra da música:
Simples, tipo um traço de giz
Querida, Lupiciniana, jóia perdida
Sabe, soberana a passear
Ensinamento, engano, fundamento, folha no ar
Resto de dor, amor da minha vida
Minha trajetória, meu labor, minha lida agora
Ei, Bebete vambora, que fiz uma rima aí
Praquele moço do samba Tropi
Sério, honra, velha guarda do império
Orra, tentação para matar o mistério
Pois, tava faltando você no dia
Pra por a poesia nos braços do amanhecer
Pra gente fazer mais uma samba sozinho
Tipo, “Grande hotel”, sei lá, “Taça de Vinho”
Na cena, dançar tipo o bisavô Madalena, jão
Que, aliás, seria o nosso anfitrião
Não, avisa geral
Que quem compôs, Mestre Marçal mandou dizer
Que o dia em que o morro descer e não for carnaval
Ninguém vai querer ver o desfile final
Olha, felicidade de povo que só rebola
Às vezes, é de um passarinho de gaiola
Partido do tempo, do algoz
Hoje, corrupção sob panos, debaixo de um cobertor
Mas, o orgulho brasileiro fez um samba para Ciro Monteiro
E, eu fiz um RAP pra ti, sem assédio
Só reverência, meu bom, és referência
Certeza, o samba é o seu dom
Lembrou moeda, reza e cor, tá ligado?
Obrigado, seu Wilson, por fazer o seu som sagrado
Moeda, reza e cor, tá lembrado?
Obrigado, seu Wilson, por fazer o seu som sagrado
Obrigado, seu Wilson, por fazer seu som
Obrigado, seu Wilson, valeu, meu bom
Obrigado, seu Wilson, por mostrar seu dom
Obrigado, seu Wil-son
Ó que firmeza, ó que firmeza, deixa eu falar
Na bateria, com ele não há quem possa
Ô, sorte! A sorte é toda nossa..
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