Atualizado em 09/01/2016
Com produção musical do curitibano Cabes, Max B.O. rima sobre as diferentes realidades e funções encontradas nos que fazem o RAP Brasileiro hoje em dia e nos que o vivem.
Acho que também tem um pouco daquela de que quem vive do RAP hoje em dia, quem o faz, precisa ser um pouco de cada coisa, precisa tá aqui, precisa estar lá. Como o próprio B.O. define: precisa ser “papel, caneta, o clap e o boom“.
Além do refrão, que incentiva o ouvinte a “não ser qualquer um”, a música ainda conta com algumas colagens do Racionais, passando a ideia de estar numa missão, seguir em frente, querer algo.
Com direção de Fael Diogo e Phillipe Guilherme e produção Studio12mm, o clipe de “Eu sou” segue uma linha tradicional, na qual o rapper e a letra são os personagens principais.
Tanto é que, as imagens que vão surgindo, seja dos muros grafitados ou das ruas, muitas vezes aparecem em concordância direta com o que é cantado.
Além do “figurino RAP”, a fotografia do clipe se destaca. Produção realmente muito boa. A ambientação e o jeito como as imagens são expostas dão aquela vontade de assistir de novo.
seja o primeiro a comentar