No último domingo (22), Das Quebradas lançou o documentário “De mão em mão”, que contou com direção sua e do Clebin Quirino.
Através de depoimentos, o rapper conta como foi a venda “de mão em mão” do CD “Verdadeiro ou falso”; ele ainda relata a inspiração principalmente em Emicida e AXL ao ir pras ruas e pro metrô oferecer seu trampo a todos.
– Ouça “De mão em mão”, música tema do documentário.
Mais do que a venda, Das Quebradas conta um pouco da história do próprio CD e das músicas que o integram, como a “Ela gosta de dinheiro“, que foi parar até no programa da Eliana e ganhou versão sertaneja.
As pessoas dizem que o “Verdadeiro ou falso” marcou em Belo Horizonte. Acho que foi meio que isso, um disco que fala sobre vida, momentos bons e ruins, e tem alguns temas que são universais, independente da classe social, independente do que você vive, que é o amor, a amizade. Quando eu fiz o “Verdadeiro ou falso”, a minha ideia era, entre aspas, desmarginalizar o RAP na cidade. Ainda tinha aquela coisa do RAP é coisa de bandido, RAP é coisa disso, RAP é coisa daquilo. Não tão forte como há outros anos atrás, mas ainda tinha aquela resistência contra o RAP. E eu acho que foi isso, as pessoas foram levando pra casa, foram fazendo com que a família escutasse e aí meio que a coisa foi expandindo. E eu acho que foi isso; foram os temas das músicas que fizeram com que o disco, na opinião de alguns, marcasse esse tempo.
De acordo com o rapper, o CD “Verdadeiro ou falso” vendeu 12 mil cópias em um ano.
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