Pouco mais de duas semanas depois de anunciar que estava em estúdio para a gravação do seu novo disco, Criolo já soltou a primeira previsão para o lançamento. “No final do ano, seu Deus quiser”, afirmou ao UOL.
O rapper iniciou publicando uma foto das gravações por dia em sua página do Facebook, entretanto estamos desde o dia 6 sem novidades. Não se preocupe, ele não desistiu, tudo parece funcionando tão bem quanto antes.
Com a mesma banda e a mesma dupla de produtores do “Nó na orelha” – Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral -, Criolo observa uma mudança positiva. “O que a gente tem de interessante, rico e maravilhoso é que agora as outras pessoas da banda estão interagindo em muita coisa no disco, participando de arranjos. São músicos muito especiais. São grandes artistas, no sentido de concepção e criação”, disse à mesma reportagem.
Ele também afirmou não ter nem pensado muito sobre o nome do trabalho, que deve surgir, na visão dele, após todos darem suas contribuições. Para o rapper, a necessidade de lançar um novo álbum passa muito pela possibilidade de se expressar através da música.
“Falar de quem eu sou, de onde eu vim, esse é o grande lance da parada para mim. Pessoas que nem queriam falar sobre o rap, ter um pouco de respeito e entender que existe ali, naquele jovem, um escritor, que quer contribuir. Estamos sempre em construção. Isso aqui é uma passagem também, né? A gente é cobrado de muita coisa”, contou ao UOL.
Aliás, se através das letras ele tem se comunicado perfeitamente com os fãs, em entrevistas as coisas têm sido um pouco diferentes. Muita gente não entendeu ou não quis entender o que ele respondeu ao Lázaro Ramos, no programa “Espelho”, do Canal Brasil; suas respostas se tornaram memes e a fama de “artista excêntrico” pegou.
Para Criolo, no entanto, é apenas algo que precisa trabalhar mais. “O pessoal está certo. Eu tenho muita dificuldade de me comunicar. Se eu estou ousando dar opinião de alguma coisa que me perguntaram, eu tenho que saber me comunicar o melhor possível. Eu poderia me omitir, é um direito meu”, completou.
Vi no UOL e recomendo que leiam a entrevista completa.
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