Com clipe em primeira pessoa, Ogi nos faz viver a “Profissão Perigo”

Atualizado em 16/10/2013

Dirigir uma moto pelo trânsito louco dos dias de hoje: bota perigo nisso! Com destaque aos motoboys da cidade de São Paulo, Ogi dá vida a mais um capítulo das Crônicas da Cidade Cinza e lança o clipe da música “Profissão Perigo“. A direção é de Felipe Yung.

Em 2011, Ogi lançou o seu primeiro trabalho solo, o cd “Crônicas da Cidade Cinza“, que foi bem recebido tanto pela crítica especializada quanto pelos fãs que o colocaram como um dos melhores cds de RAP do ano. Agora, o rapper coloca na rua o quarto clipe desse trabalho; ele já havia lançado “Premonição“, “Por que meu Deus?” e “Eu me perdi na madrugada“.

A música “Profissão Perigo“, que tem produção de beat do próprio Ogi, mostra um lado dos motoboys que poucas pessoas imaginam. Acostumados a reclamar de suas manobras arriscadas e seus exageros, que certamente acontecem, poucos notam a pressão e as obrigações por parte desses profissionais.

Liricamente falando, Ogi retrata o dia a dia dos motoboys de forma poética. Com um flow que acompanha a freneticidade da cidade, o rapper narra a crônica de mais um dos personagens da cidade cinza. A música é a segunda do disco e não à toa termina convidando o ouvinte a acompanhá-lo pelo resto da história.

Rapper Ogi em "Profissão Perigo"

O grande destaque do clipe fica por conta da qualidade das imagens e a maneira que elas são apresentadas. Assim como num jogo de videogame, no qual a intenção é fazer com que nos sintamos na pele do personagem, o clipe de “Profissão Perigo” parece querer te transformar em um motoboy. E consegue! Depois do início à la Full Throttle da vida real, somos conduzidos de forma bastante realista pelas ruas da cidade de São Paulo, como se tivéssemos em algum jogo em primeira pessoa, em uma ambientação com tons bastante cinzas, assim como o título do cd sugere.

Quando você tem uma letra que é praticamente uma narração cotidiana de forma poética, nada impressiona e impacta mais do que levar o espectador para esse tal cotidiano. É mais do que transformar o livro em filme, mais do que dar vida a esse personagem, é colocar-nos na pele dele e fazer-nos sentir suas aflições. Difícil ficar mais real do que isso…

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