Atualizado em 02/03/2016
25. “Made in roça”, da Sara Donato
O que mais nos deixou animado sobre este disco foi a total chamada de responsa pra si da Sara Donato. O fato de ela fazer parte de uma nova geração não a impede de criticar quem ela acha que tem que ser criticado e mostrar sua posição sobre certos assuntos. Aliás, o próprio título do disco nasce do “conselho” de um produtor que tentou diminuir o sotaque de interior da moça; como cês podem ver, ela, obviamente, não acatou. E se já não bastasse defender a “roça” e o RAP, ela ainda completa o esquema entrando de cabeça em toda a questão da mulher na sociedade e bate de frente com os preconceitos ainda vigentes.
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24. “Um mundo flutuante”, do Tiago Frugoli
Um trampo extremamente original e bastante desapegado a regras. Entre faixas com poucos versos e outras sem versos algum, Tiago Frugoli destaca uma produção de muita qualidade. E quando falou, falou com propriedade, e ainda trouxe os monstrões Ogi e Elo da Corrente pra falar com ele.
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– Ouça o CD “Um mundo flutuante” completo e oficialmente.
23. “Eu”, do Mascote
Mascote criou uma proposta interessantíssima pra trilogia “Eu, meus amigos & minhas rimas” e, mais do que isso, começou a executá-la muito bem. Muitos criticam a ideia de um rapper “falar muito de si mesmo” em suas letras, mas o “eu” na poesia é bastante relativo: mesmo quando o som fala de uma situação tão pessoal quanto receber a notícia de uma doença no vagão de um trem, a identificação por parte do ouvinte é perfeitamente possível. Ele contou sua história e, por tabela, contou também parte da nossa, da sua, leitor, e de tantos outros espalhados pelo mundão. Poesia é exatamente isso; quanto mais de você pode ser encontrado em seus versos, mais as pessoas poderão se encontrar neles também.
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22. “Agora”, do HenRick Fuentes
Depois da participação em alguns grupos, HenRick Fuentes finalmente lança seu primeiro trampo oficial solo e realmente deixa uma marca. Chamou vários amigos e amigas pra celebrar com ele e o trampo ficou daquele jeito. Meio que um checkpoint que lembra um pouco da carreira do rapper até aqui e mostra um pouco do que ainda tá por vir.
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21. “#Intaumfião”, do Fino du RAP
Crítica social por crítica social todo rapper consegue fazer, mas o grande destaque desse CD é o ritmo; Fino du RAP não precisou conter suas rimas pra deixar os instrumentais marcantes. Existe uma ótima sintonia; as rimas pesadonas se mesclam muito bem com os beats, mesmo que estes sejam mais “calmos”. É um disco que faz muito bem pros ouvidos!
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