Atualizado em 02/11/2012
Além do Manifesto, outro grupo que já tá há um bom tempo no corre em Santa Catarina é o Versão Original (V. O.), de Joinville. No final de 2011, com produção da In Off Films e direção de Rafael Imhof, eles lançaram o clipe da música “Labirinto“.
Conheci o som dos caras no show de lançamento do cd “Em meio a 6 bilhões”, segundo do grupo, em 2010, que ainda tinha o Emicida como atração. Foi uma noite bem louca e a casa tava lotada para prestigiar o RAP.
A música “Labirinto” nem é do cd em questão, é nova, produzida pelo curitibano prodígio André Laudz. Fala sobre os problemas do mundo, das pessoas perdidas em meio ao labirinto, com destaque aos danos causados por drogas.
O clipe ficou da hora, super bem feito. É mó loco ver o RAP crescendo bastante nessa área, ainda mais quando é aqui de Santa Catarina, que nunca teve tanto destaque assim no gênero!
Abaixo cês conferem o clipe e a letra da música:
Letra: (Correções nos comentários!)
A estratégia vinda da quilometragem da vivência
Baseada nas trincheiras, então bata continência
Consciência, parto pro confronto, lugar que eu ocupo
Na era individualista, fortificamos um grupo
Entre o antídoto e o veneno, ódio e o amor profundo
Entre a ostentação, a situação que move o mundo
Pra cima do opositor, para não virar a presa
Na ameaça, o ataque é sempre a melhor defesa (Toma!)
Fogo cruzado aliado à opressão
Onde a corrupção é regra, honestidade é excessão
Quem tem pouca informação, reverencia e aplaude
Os que conquistam poder pelo uso da força e da fraude
Vício que te leva pro fundo do poço, fissura
Vai, monotonia que te leva à loucura
Vai, na barca furada que é ratatata, pipoco
Vai, no labirinto. Vai, nesse mundo louco. Vai!
Sigo nesse distinto recinto à procura
Sinto a liberdade, sinto a censura
Sinto a democracia, sinto a ditadura
Vou nesse labirinto, vou nessa loucura
Nesse distinto recinto à procura
E a própria mente começa a tortura
Ao mesmo tempo, dá coragem
Loucura pouca é bobagem
Enquanto isso, pago o preço e permaneço no meio
Infelizmente, travada na raiz do preço no seio
De toda desenvoltura, loucura desse recinto, sinto
Frio na espinha, perdido no labirinto
De mentes perturbadas e lentes embaçadas
De frente com enrascadas, de gente transtornadas
Somos cúmplices de um mundo onde impera a impunidade
A podridão que se propaga reflete na sociedade
World Trade Center, consequência, Afeganistão, Iraque
Ontem, Sodoma e Gomorra, Hiroshima e Nagasaki
Exterminando 40 mil crianças em segundos
Holocausto de Auschwitz permanece no mundo
Pelo maldito egoísmo, a coraça da hipocrisia
Demasia do orgulho, blasfémea em sintonia
Tropas perdendo o rumo, não sabendo o que fazer
Troxas falam em progresso e * pelo poder
Sigo nesse distinto recinto à procura
Sinto a liberdidade, sinto a censura
Sinto a democracia, sinto a ditadura
Vou nesse labirinto, vou nessa loucura
Nesse distinto recinto à procura
E a própria mente começa a tortura
Ao mesmo tempo, dá coragem
Loucura pouca é bobagem
O astro rei sai, logo cai no mundo pervertido
A noite mostra sua face, há luxúria, há libido, cinismo
O copo cheio sensível, as coisas mudam *
Sair de casa, os felizes a saudam
Psicológico frágil, seres mais perigosos
Reações, traições, triângulos amorosos
Psicose de plantão, pedófilos
Sai do armário, cracolândia escancarada
Presepeiro salafrário, o cenário cheio de aflitos
Zona de conflitos, onde atrai atritos, prática de delitos
Produto cai na veia, adrenalina acelera
A entidade sobrenatural maligna impera
Carrinhos de reciclado, suor e sacrifício
Queimo tudo no cachimbo, chegando ao precipício
No hospício a céu aberto, papo de surdo e mudo
Sigo com meu escudo e faço parte disso tudo
Sigo nesse distinto recinto à procura
Sinto a liberdidade, sinto a censura
Sinto a democracia, sinto a ditadura
Vou nesse labirinto, vou nessa loucura
Nesse distinto recinto à procura
E a própria mente começa a tortura
Ao mesmo tempo, dá coragem
Loucura pouca é bobagem
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