Desde o dia 11 de novembro, quem atravessou a passagem subterrânea da Rua da Consolação com Avenida Paulista, em São Paulo, teve a oportunidade de ser “soterrado” em arte, mesmo que não tenha notado.
O espaço, que penetra o concreto paulistano, foi tomado pelo grafiteiro Mundano, que reuniu mais de 60 obras realizadas sobre diferentes suportes artísticos; alguns deles foram garimpados nas ruas de São Paulo, Istambul e Tóquio, e podem datar de 1966 até o final dos protestos de junho deste ano.
Embora tenha sido batizado de Passagem Literária e recebido diversas exposições, o espaço não é assim tão popular quanto deveria. “É um local por onde passam milhares de pessoas todos os dias, mas que continua invisível para a maioria dos paulistanos”, afirma Mundano exatamente sobre o motivo de tê-lo escolhido para abrigar a “Tempos Mundanos”.
Sempre com tarifa zero, a exposição vai até o dia 5 de dezembro e está aberta de segunda à sexta, das 7h30 às 19h30, e aos sábados das 10hs às 19h30; no dia 30, Mundano realiza a “abertura oficial” e convida todos a comparecer, das 14hs às 19hs.
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