Atualizado em 19/02/2019
A ligação do RAP com os negócios não é segredo pra ninguém. Os rappers não só parecem ter uma pré-disposição para o empreendedorismo, como também suas letras inspiram outros tantos empreendedores.
Isso tornou o Hip Hop em uma ferramenta poderosíssima para o treinamento de gestores de grandes empresas e os rappers em modelos para quem quer empreender.
E o poder do RAP vai ainda mais além. Um estudo recente da Society For Personality And Social Psychology mostrou que só de escutar a música, candidatos a vagas de trabalho se sentem mais confiantes em entrevistas.
Tudo bem que isso não serve só para o RAP, mas para todas faixas que possuem um baixo pesado. O interessante é que a faixa “In da club”, do 50 Cent, foi um dos destaques.
De acordo com o NME, os pesquisadores dividiram os pesquisados em dois grupos. Um deles, ouviria, além da faixa do rapper, “We Will Rock You”, do Queen, e “Get Ready For This”, do 2 Unlimited; o outro “Big Poppa”, do B.I.G., “Because we can”, do Fatboy Slim, e “Who Let The Dogs Out?”, do Baha Men, faixas consideradas de “menor poder”.
O resultado é que as pessoas no primeiro grupo se mostraram mais inclinadas a assumirem o controle em situações como entrevistas de emprego e reuniões com os clientes. Eles se sentiam mais no controle, o que levava a um trampo mais focado e produtivo. Já quem estava no segundo grupo respondeu de forma mais branda às mesmas situações, e cometeram mais erros em um teste que media pensamento abstrato.
Professor na Kellogg School Of Management e co-autor do estudo, Derek Rucker comparou o resultado ao uso de músicas empoderadoras por atletas profissionais antes das partidas. Não à toa, vemos tantos jogadores chegarem aos estádios com seus fones de ouvidos.
E muitos deles ouvem e tiram sua inspiração do RAP também. Aliás, adivinha o que o nadador Michael Phelps ouvia antes de competir por cada uma das 8 medalhas de ouro que ganhou na Olimpíada de Pequim? Isso mesmo: RAP!
Há tantos benefícios em ouvir RAP e tanto pra ser aprendido que nem vale a pena gastar esse tempo precioso tentando entender como ainda há quem veja o estilo musical apenas como violento e criminoso.
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