Atualizado em 07/01/2016
Entre os dias 10 e 14 de fevereiro, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) organizou o seu VI Congresso Nacional, em Brasília/DF.
Com o lema “Lutar, Construir Reforma Agrária Popular!”, o evento reuniu pessoas do país todo em discussões para compreender melhor o período histórico pelo qual passa o movimento.
Entre estas pessoas, uma da região se destaca: GOG. O rapper, que costumeiramente aparece falando sobre o Hip Hop em eventos políticos, foi abordado por integrantes da UNEafro Brasil, a qual mandou um salve em vídeo (abaixo).
Leia mais:
– GOG e Renegado debatem Projeto de Lei que visa reconhecer o Hip Hop como manifestação da cultura popular brasileira;
– GOG vai ao Congresso Nacional e pede mais mobilizações: “eu quero já a aprovação do PL 4471!”;
– GOG recusa convite para evento da Globo e FIFA: “esqueçam o meu nome!”.
Mais do que isso, a página do MST no Facebook já havia reproduzido, na última quinta-feira (13), um recado dele à juventude camponesa:
Salve! Eu sou o GOG, cantor de rap da periferia de Brasília e queria saudar a todos e todas presentes nesse VI Congresso Nacional do MST e dizer que o hip hop brasileiro bebe da fonte do MST e na percepção que o movimento tem sobre essa engrenagem utilizada pelos nossos algozes capitalistas para nos prejudicar.
Queria mandar um recado a juventude camponesa: ela precisa ser o movimento motriz das mudanças na periferia e no campo do Brasil sendo um interlocutor e transformador ativo da sociedade.
Esta não é a primeira vez que um rapper defende o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra de forma tão aberta. Em 2012, durante o VMB, Emicida subiu ao palco para receber o prêmio de “Melhor Música”, por “Dedo na Ferida”, com a bandeira do movimento.
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