Atualizado em 07/01/2016
Lobão definitivamente virou persona non grata nas reuniões do Hip Hop Brasileiro. Depois de entrar em uma desavença de vários episódios com Mano Brown, o cantor recebeu duras críticas do GOG, outro ícone do movimento.
Os motivos, no entanto, não mudaram muito. Em evento dos artistas pró-Aécio Neves, Lobão voltou a chamar o Racionais de “braço armado do PT” e incluiu também Chico Buarque na lista dos “chapas-brancas” criticados.
Como fã de ambos artistas citados, o rapper brasiliense não se conteve e publicou em seu Facebook um texto de tamanho considerável em crítica ao colega. Intitulada “País da bola”, a publicação destacava um encontro entre os dois.
“Conheci [Lobão] no Fórum Social, de 2001, em Porto Alegre. Foi um encontro, seguido de um desencontro, pois no dia seguinte nos desentendemos num debate em que ele afirmou que ‘o Brasil deveria servir cocaína pura, de melhor qualidade para os usuários’. Não me contive e logo após sua fala disse que sua declaração era irresponsável e o lembrei que ele na semana anterior estava no palco do Faustão, na Globo, que ele era um ‘rebelde sem causa’ e que precisava conhecer a realidade do tráfico, dos seus impactos viscerais na sociedade. Ele foi vaiado e eu fui aplaudido de pé”, relembrou.
Ainda hoje com força perante a multidão, o rapper clamou “a todos e a todas que assumam seu front no ‘campo de batalha'” em resposta ao “‘brado estridente’, o dedo em riste dos que realmente ‘cultuam o medo'”, uma referência aos dizeres de vários presentes no ato pró-Aécio, como o próprio Lobão.
“Respeito homens que ficam de quatro em sua intimidade, mas não compactuo com homens que ficam de quatro para o Sistema!”, afirmou GOG.
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