Atualizado em 12/01/2014
No último sábado (21), o Cultura Livre, da TV Cultura, disponibilizou vídeo com entrevista exclusiva com o Criolo, conduzida pela Roberta Mantineli.
Em pouco mais de 30 minutos, o rapper iniciou fazendo um balanço da sua carreira que vai chegar em breve aos 25 anos; não podia, obviamente, deixar de falar sobre o seu trabalho mais aclamado, o disco “Nó na orelha”, lançado em 2011.
Tudo começa daquele lance de um cara chamado Ricardo que me estendeu a mão. Acho que o grande responsável de eu poder dividir o meu texto com o maior número de pessoas é esse cara. Devo muito a esse cara. Que chegou e falou ‘olha, você vai gravar suas coisas pelo menos pra ficar pra sua família’. A história era essa e tudo que aconteceu não dá nem pra… imagina.
Além de exaltar todos os músicos ao seu redor que lhe ajudam no dia a dia das apresentações, Criolo também destacou muito a importância da arte não só na sua vida, mas para o mundo.
Todas as expressões de arte são extremamente importantes. E quando você tá falando ali e o cara entendeu o que você tá falando, é uma honra, você que tem que agradecer ao cara. […] Tem gente que deixa de pegar numa arma; tem gente que deixa de usar uma droga pesada porque escutou uma poesia, porque uma tiazinha deu um sorriso pro cara. […] É o milagre da arte. A gente é ferramenta e uma ferramenta bem ruinzinha. A gente precisa de palco, a gente precisa de ‘não-sei-o-quê’ e vai se criando todo um outro universo que tem nada a ver com a essência da parada.
Como sempre, o rapper dá suas respostas da forma mais profunda possível e parece deixar até a entrevistadora emocionada. Entre tantas mensagens e conselhos, Criolo finaliza a entrevista com um que se destaca.
Todo mundo é especial. Resumindo, Roberta, todo mundo é especial. E nos tomaram o sol. Roubaram o sol das nossas vidas e aí inventaram um caminho pra nos usarem pra dizer que a gente tem que correr pra ter um lugar ao sol.
seja o primeiro a comentar