Nesta terça-feira (15), Iuri Salles, autor do livro “PCC: Dias melhores não virão”, publicou uma entrevista com o Cascão, do Trilha Sonora do Gueto, sobre a facção.
Hoje, o rapper é doutor formado em direito, mas por algum tempo o crime fez parte da sua vida, chegando a ser preso por assalto a banco e sequestro; passou sete anos no cárcere e conviveu de perto com Geleião, co-fundador, ex-membro e agora desafeto da facção, e a maior liderança atual, o Marcola.
“O Geleião e a tropa dele era só extorsão […]. O perfil dele não é de ladrão que gosta de vaidade, de dinheiro, o perfil dele é de verme”, contou. “[O Marcola] é um cara revolucionário, que gosta de dinheiro, um cara que é mente pensante, se tivesse na rua pode ter certeza estaria atrás dos milhões, por que a filosofia do Marcola é dinheiro”, responderia a seguir sobre o perfil daquele que é conhecido por ser o líder do PCC atualmente.
Para Cascão, a facção conseguiu uma melhoria no tratamento dos presos perante os funcionários que temem represálias fora da cadeia e principalmente uma diminuição das mortes nas periferias, que o Estado tenta vender como seu feito.
“O estado democrático de direito como sempre se aproveita de tudo, e eles aproveitaram que foi o poder paralelo que pacificou as periferias, e eles vão para mídia se promover. Só que é o seguinte, ninguém mais está de chapéu”, explicou.
Afinal, de acordo com o próprio rapper, a representatividade da polícia é ridícula; não conseguiria combater o crime organizado nem se quisesse.
“Os PMs é tudo nóia, tudo cheirador de cocaína fica rodando as biqueiras para tomar papelote de farinha para cheirar. Policia civil tá mais vendida que tudo, faz tempo. Qual combate esses caras tem? A sociedade é trouxa, é trouxa que investe nessa policia desbaratada de São Paulo e de todo lugar. Policia é bandido de carteirinha”, afirmou.
– Leia a entrevista completa com o Cascão.
A entrevista com Cascão é a primeira de uma série sobre o PCC que sairá na versão oficial do livro de Salles; quem quiser, já pode dar uma lida no compacto que está disponível na Internet.
Fiquei preso com o kaskao e hoje fico muito feliz de saber que ele se converteu eu também sirvo a Deus nos ficamos na Febem nos anos noventa me lembro quando ele sentava na jega e fazia o sinal da cruz na testa e eu ficava olhando estou contente por ele porque não é fácil sair do mundo perdi muitos amigos e até irmão para o crime más isto só me fortalece para seguir em frente e servi a Deus e quando o pai dele ia visitar ele até hoje eu lembro do pai dele bigodao chinelo de couro passou um filme na minha cabeça daquele tempo tinha muito conhecido mas fiquei muito feliz de ver vc meu amigo e aquela rapaziada tem algum vivo porque vc na quela época já era justo gostaria de dar um abraço em vc Deus te abençoe sempre e sua família também
Agradeço por dividir essa história com a gente, Alexandre. Muita luz na caminhada.
História muito boa
Deus Abençoe muito