Atualizado em 27/03/2014
Nos últimos dias, os noticiários chamaram a atenção para o aumento da violência contra a mulher em diversas cidades do país. Embora a Lei Maria da Penha tenha sido criada especificamente para diminuir tais ocorrências, sua execução não parece das mais satisfatórias.
Também pudera. Não será uma lei e alguns poucos anos que mudarão toda uma sociedade, principalmente quando falamos em pessoas com certas mentalidades já formadas.
Para tentar mudar isso, em novembro do ano passado, foi lançada a “Graffiti Pelo Fim da Violência Doméstica”, que visa utilizar o grafite para conscientizar os adolescentes.
“As pesquisas mostram que a grande parte das vítimas e agressores da violência doméstica tem acima dos 24 anos. Estamos trabalhando com os jovens de 15 a 18 anos como uma medida de prevenção e conscientização. Essa é uma geração que já cresceu sabendo que agredir uma mulher é errado”, explicou Panmela Castro, fundadora da Rede Nami, uma ONG que usa as artes urbanas para promover os direitos das mulheres, ao O GLOBO.
Leia também:
– Residentes de Brasília, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte ou Porto Alegre podem fazer parte;
– Grafites são utilizados em campanha de alerta sobre o Câncer de Mama.
Lançada na Escola Estadual Nação Mangueirense/RJ, a campanha teve dois momentos com os alunos: primeiro, uma pesquisa para entender a compreensão dos jovens sobre o assunto e um vídeo-debate para elucidá-lo; segundo, uma discussão sobre os desenhos a serem feitos e os alunos colocando a mão na massa para grafitarem painéis.
“Nossa expectativa é muito grande e positiva, pois será a primeira vez que os alunos farão uma atividade com o graffiti e sabemos que essa ferramenta causa grande empatia entre os jovens, como forma de expressão e como forma de arte”, comentou a diretora adjunta da escola, Ana Lúcia Blanc, ao Mistura Urbana.
A campanha “Graffiti Pelo Fim da Violência Doméstica” é uma iniciativa do Instituto Avon e da Rede Nami.
Com informações do Mistura Urbana e do O GLOBO.
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