O Hip Hop salvou vidas. Não, melhor, o Hip Hop, através de todo conhecimento e arte que o compõem, deu uma razão para muitos manos e minas viverem de verdade. Marcello Gugu conhece bem o sentimento e talvez seja um dos melhores pra dividir tudo que isso representa.
Muito além de uma pesquisa acadêmica, o rapper, como dissemos, viveu essa transformação que a cultura de rua pode causar. Ele também viu essa transformação acontecer em outras pessoas, como um dos organizadores da Batalha do Santa Cruz. Além disso, ele já se acostumou a disseminar tal pensamento em suas músicas e em suas palestras.
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“O Hip Hop me deu a oportunidade de conhecer meus defeitos, minhas fraquezas e a trabalhar com elas. Aprendi a lidar com diferenças e a aceitá-las, amadurecendo não só como MC, mas também como pessoa”, conta ele.
Como um bom hip hopper, Gugu bebe das mais variadas fontes, mas é no RAP, no ritmo e poesia, que encontra seu líquido favorito. Não à toa, acredita piamente na força das palavras e das composições.
“Eu acredito que uma palavra pode mudar uma vida. As palavras são carregadas com a energia de quem as profere, podendo, dependendo do momento em que chegam até você, transformarem seu dia, seu mês, seu ano ou sua vida”, afirma.
E se as palavras têm tamanho poder e o Hip Hop pode resgatar uma pessoa e colocá-la no rumo correto, será que uma implementação dessa cultura no nosso sistema educacional não poderia potencializar essa mudança?
“Minha primeira mudança seria restruturar todo material e forma de ensino. Acredito que utilizaria muito do construtivismo pois gosto da abordagem desse método, porém, incluiria o Hip Hop dentro da proposta. Reformaria todas as escolas transformando-as em um centro educacional, não só com aulas, mas com cursos, palestras, esportes e arte. […] Minha meta seria colocar a escola como um lugar em que o aluno tenha prazer para frequentar e não como um lugar onde ele não vê a hora de nunca mais ter que ir”, defende o rapper.
“Que uma revolução nasça cada vez que uma criança complete uma palavra, que professores sejam libertários por natureza e que todo ato de educação seja um ato político. Que a escrita nos liberte. Amém Paulo Freire”, completa ele com uma linha de um trampo que ainda tá pra sair.
Abaixo você confere a entrevista completa:
Como um dos fundadores da Batalha do Santa Cruz, você sabe mais do que a maioria o quanto o Hip Hop pode servir de escola para os(as) jovens. Como é que ele influenciou na sua própria formação, tanto de vida mesmo como educacional?
A responsável pela organização das batalhas do Santa Cruz é um coletivo chamado Afrika Kidz Crew ( Marcello GuGu, Flow Mc, Mc Bitrinho e Dj Colorado), e a iniciativa de fazer uma Batalha de Mcs partiu de três amigos, Andrei Hadee, Skol e Cabeça. Eles se inspiraram na tradicional Batalha do Real do Rio de Janeiro e tiveram a ideia de fazer algo bem parecido pra que a gente pudesse ter uma batalha próxima, afinal, não tínhamos condições de ir para o Rio batalhar. O Santa Cruz cresceu bastante desde 2006 e nasceu da necessidade de criarmos nossa própria cena, queríamos reunir pessoas que estivessem fazendo Rap, trocar contatos, mas não tínhamos certeza nenhuma de que daria certo. Chamamos alguns amigos e acreditamos naquilo que estavamos fazendo. Com o passar do tempo mais gente foi colando e o Santa se tornou o que é hoje.
Estou lá desde o primeiro dia e inicialmente comecei batalhando, fui campeão diversas vezes e presenciei momentos históricos fazendo parte de alguns deles, porém, como sempre fiz parte da AFK, logo quando parei de batalhar, comecei a ajudar na organização do duelo e desde então pude perceber a batalha de uma outra forma. Começei a enxergar o quanto aquele momento era importante pra determinados jovens , o quanto estar ali representava a chance de um futuro e o quanto muitos deles tinham o encontro de sábado a noite como ponto alto da semana. Isso me fez refletir um bom tempo. Durante todos esses anos, tivemos centenas de exemplos em que a Santa Cruz fez parte da transformação pessoal, inclusive da minha.
O Rap foi um grande divisor de águas para mim. Graças a cultura Hip Hop eu tive uma segunda chance na vida. Aprendi a me conhecer, a entender o meu papel dentro de um grupo, decidi crescer profissionalmente e para isso me dediquei aos estudos, aprendi a ter disciplina, me formei em uma faculdade e sempre busquei uma evolução pessoal. O Hip Hop me deu a oportunidade de conheçer meus defeitos, minhas fraquezas e a trabalhar com elas. Aprendi a lidar com diferenças e a aceita-las, amadurecendo não só como Mc, mas também como pessoa. Sou eternamente apaixonado pelo Hip Hop e agradeço todo dia a Deus por ter encontrado esse estilo de vida, que me proporcionou muito aprendizado. Hoje, tenho a oportunidade de estar dentro de escolas, faculdades, fóruns, encontros educacionais e etc… mostrando o Hip Hop como uma ferramenta de ensino e o poder transformador que ele pode ter na vida de jovens periféricos e/ou que se identificam com a cultura e sua essência. É uma sensação indescritível entrar em uma sala de aula, falar sobre Hip Hop e mostrar não só para alunos, mas também para professores, o poder que nossa cultura tem, não só artístico, mas como ferramenta educacional de transformação. Acredito que Paulo Freire ficaria orgulhoso do Rap! rs
Assim como o futebol, por exemplo, o Hip Hop surge como uma grande alternativa periférica para escapar de atividades criminosas. Ainda mais quando o descaso do governo continua e os(as) adolescentes buscam cada vez mais “trabalhos diferentes”. É um direito de qualquer um(a) querer ser/fazer mais; nem todo mundo tem o saco de trampar, sei lá, 14h por dia com algo que não gosta. Entretanto, diferente do futebol, que usei como exemplo, o Hip Hop não inspira um retorno financeiro. Talvez por isso, o Funk ostentação tenha ganhado tanto público nas quebradas. Será que é um erro do Hip Hop não trabalhar tanto a parte financeira ou o erro maior é da sociedade que “vende” o acúmulo de dinheiro e bens como definidores da sua qualidade de vida?
O Hip Hop sempre trouxe a temática ‘ostentação’ desde Sugar Hill Gang, porem, eu acredito que, muitas vezes, o problema está na forma em que isso é abordado dentro do nosso convívio. Hoje vejo um mercado em formação, o Rap dentro de grandes mídias, participando de festivais e sendo tratado como música. Creio que isso, sem dúvida nenhuma, vai trazer coisas excelentes para a cultura, inclusive a profissionalização financeira, porém, é um trabalho gradativo. Não culpo o Hip Hop por nao ter trabalhado tanto a parte financeira, afinal, até alguns anos atrás, poucas pessoas tinham essa parte, era muito comum o Mc ter duas, três profissiões por que sabia que o rap não viraria seu sustento. Hoje vejo uma mudança nisso, conseguimos viver de arte e tem artistas que, graças a muito trabalho, já estão vivendo bem.
Em relação aos bens materiais, eu acredito que existe uma série de fatores que levam ao quadro de desigualdade que temos hoje, mas, sem dúvida nenhuma, um dos maiores problemas é a inversão de valores que existe na nossa sociedade. Se pensarmos num âmbito maior, o consumismo desenfreado é uma situação problemática para uma nação. Acarreta uma série de problemas não só econômicos, mas tambem sociais e psicológicos naqueles que entram nesse círculo vicioso. O bem material é algo necessário, afinal, vivemos em um lugar onde precisamos de dinheiro para nos manter, para viver, porém, o problema é quando a nossa sociedade deturpa valores como sucesso, felicidade e etc… e relaciona essas coisas com a idéia de que, realização completa só existe caso você tenha aquisições materiais. E isso é um problema muito grande, pois alimenta um vazio humano chamado vaidade. Isso mexe com o ego, mexe com a psiquê humana e esse tipo de anonimato, para algumas pessoas, é inaceitavel. Conheço pessoas com uma qualidade de vida sem muito e pessoas com muito que vivem muito mal, o ter é muito relativo muita vezes, depende do objetivo de vida de cada um. Desapego é um exercício diário e algo muito dificil para o ser humano ( lembrando que não estamos falando de miséria ou pobreza social e sim de um déficit cultural imposto por uma sociedade extremamente consumista). Eu sou totalmente a favor das pessoas terem suas conquistas, batalharem para isso, aproveitarem o que os bens materiais podem oferecer, mas jamais depositar seus valores em itens perecíveis. A consciencia, o conhecimento e o aprendizado, são as únicas coisas que levamos desse plano. O resto fica, pois não são necessários em lugares onde a evolução e o estado de ‘bem sucedido’, tem mais haver com o ser do que com o ter.
Até por esse caráter formador, o conteúdo das letras é talvez o principal ponto do RAP. Seu CD trabalha isso de maneira bastante profunda e diversa; não à toa, foi um dos grandes destaques de 2013. Até que ponto e de que maneiras você acha que uma letra de RAP pode influenciar na vida de uma pessoa? Você tem alguma preocupação especial com isso na hora de compor?
Eu acredito que uma palavra pode mudar uma vida. As palavras são carregadas com a energia de quem as profere, podendo, dependendo do momento em que chegam até você, transformarem seu dia, seu mês, seu ano ou sua vida. Eu passei a vida inteira ouvindo Tupac, Gil Scott, Nas, Common e outros Mc’s que sempre prezavam a escrita, então cresci pensando que sempre deveria escrever o melhor que pudesse. Quando escrevo, meu objetivo é fazer as pessoas assistirem aquilo que eu estou falando, transformar a imaginação do ouvinte em uma tela e fazer com que minhas linhas pintem um filme no imaginário de quem as ouve. Vejo cada letra como uma peça e acredito que essa peça vai imortalizar um determinado momento da vida, é como se fosse uma obra imortalizando um ponto de vista meu, sobre um determinado assunto num período da minha vida, portanto, penso que devo me doar ao máximo para que consiga fazer uma obra que não dure semanas ou meses e sim, anos.
Quando eu vou escrever eu penso na arte. Me preocupo com a estética em que escolho criar, por exemplo, se vou escrever uma música sobre depressão, quero que minhas linhas sejam o suficiente pra que, você que vai ouvir, se sinta dentro de um quadro depressivo, entende? Transformar o ouvinte em participante, fazer com que, quem me ouve se sinta vivo naquilo que eu escrevi e por isso, me preocupo sempre com quem vai ouvir pois, minha vida foi mudada por algumas musicas e seria injusto não pensar e fazer qualquer coisa. Acho que inconscientemente essa é minha forma de agradecimento pelas musicas que mudaram minha vida. A gente nunca sabe em que momento vão nos ouvir e nem o peso que as vezes uma palavra nossa( de qualquer pessoa) pode ter na vida de alguem.
Depois do “Até que enfim, Gugu”, tenho certeza que você recebeu muito mais convites, não só de shows como de palestras e debates. Além das escolas, em quais outras instituições você já foi trocar uma ideia? Poderia contar pra gente um pouco mais sobre os conteúdos que você leva pro evento e a maneira como você os apresenta? Vi que você levou uns(umas) MCs junto também.
Estou fazendo essas palestras a cerca de quase 5 anos, porém, os convites se intensificaram muito depois do lançamento do disco. O projeto chama Infinity Class: redefinindo a história sob a ótica do Hip Hop. O nome, Infinity Class é uma homenagem as aulas que eram ministradas dentro da Zulu Nation para a comunidade negra americana e a palestra aborda toda formação da historia sócio-cultural e politica do Hip Hop. É impossível falar de nossa cultura sem falar da história de resistência, de Rosa Parks, Huye P, Malcom e Martin, é impossível falar de Hip Hop sem falar de politica, principalmente uma politica segregacionista que existia nos anos 60, 70 e que tem resquícios até hoje.
Sou extremamente apaixonado pela cultura, pela história dela e acredito demais no poder transformador que o Hip Hop tem. Transformar uma energia destrutiva em criativa, fazer as pessoas se enxergarem como membros importantes de uma comunidade, acreditar nos valores que o Hip Hop transmite e se isso chegou a mim e transformou minha vida, nada mais justo de que poder transmitir isso ao próximo. Hoje tenho a oportunidade de, através de aulas, como as que eram ministradas na Zulu Nation, passar isso pra frente.
Geralmente levo dois Mc’s quando pedem para demonstrar como funciona uma batalha de rima, mas não é uma regra, as vezes, no final da palestra rola uma oficina de escrita, um exercício sobre rimas, uma oficina de Mc’s/poesia, depende muito do interesse de quem me chama para fazer esse tipo de atividade. Tenho tido excelentes feedbacks dos professores que geralmente me contam que os alunos começaram a ler mais ou tomaram gosto pela escrita depois de uma oficina. Acredito que transmitir ao próximo algo que contribua para seu crescimento pessoal faz com que formamos uma rede para melhoria de uma comunidade. Cada um fazendo seu papel muitas vezes pode significar, cada um fazendo TODOS. A meta é: Ser um é ser todos.
Muita gente defende uma presença maior do Hip Hop nas escolas, até mesmo como uma matéria. A verdade é que as escolas apresentam vários problemas, tantos estruturais quanto de conteúdo mesmo. Se você tivesse a oportunidade de comandar o ensino público no Brasil, quais seriam as primeiras mudanças que faria?
Essa é uma pergunta complexa(rs). Minha primeira mudança seria restruturar todo material e forma de ensino. Acredito que utilizaria muito do construtivismo pois gosto da abordagem desse método, porém, incluiria o Hip Hop dentro da proposta. Reformaria todas as escolas transformando-as em um centro educacional, não só com aulas, mas com cursos, palestras, esportes e arte. Pagaria bem os professores, afinal, são eles os responsáveis pela formação intelectual de gerações, tiraria as provas e faria avaliações contínuas baseadas no progresso índividual, pois isso garantiria a evolução de todos os alunos respeitando o tempo e a dificuldade de cada um. Daria mais importância as aulas de artes, filosofia, sociologia e incluiria nas aulas, palestras e bate papos com temas como: gravidez na adolescência, Dst e Aids, drogas, etc.. Colocaria Música como matéria obrigatória e reformaria as bibliotecas para elas se tornarem pontos de encontro, onde os professores poderiam fazer saraus ou rodas de conversa.
Minha meta seria colocar a escola como um lugar em que o aluno tenha prazer para frequentar e não como um lugar onde ele não ve a hora de nunca mais ter que ir. O objetivo ao se educar é como coloquei em uma linha de um trampo que ainda não soltei e que diz assim: ‘Que uma revolução nasça cada vez que uma criança complete uma palavra, que professores sejam libertários por natureza e que todo ato de educação seja um ato político. Que a escrita nos liberte. Amém Paulo Freire.’
Pra terminar, queria que você falasse um pouco mais de projetos pro futuro, principalmente nessa área do ensino. Você pensa/sonha em fazer algo mais específico? Ter, talvez, um projeto paralelo para algo mais didático. Querendo ou não, a “Milagres” teve um pouco disso.
Eu nunca tinha pensado efetivamente em estar numa sala de aula, claro que, pensava em dar oficinas ou palestras mas não da forma que aconteceu, porem, fiquei muito feliz de me encontrar fazendo isso. Ainda não tenho planos concretos ou projetos envolvendo lecionar a não ser as palestras que continuarei levando, mas, nunca se sabe, se um dia acontecer de estar em uma sala de aula, fazendo o que eu gosto, ficarei bem feliz também. Pensei em voltar a estudar e cursar história, filosofia ou sociologia, mas por desejo pessoal, sem segundas intenções, porém, no momento estou sem tempo dado aos trabalhos envolvendo o até que enfim gugu e os próximos projetos que já estão sendo esboçados, dentre eles clips, documentários, e mais uma série de audio visuais que iremos começar a lançar num futuro próximo.
Quanto a ‘Milagres’ fiquei extremamente feliz com o resultado. A primeira criação dela foi para um fórum de educação realizado no SESC Interlagos que se chamava: “Eai Biblioteca pra que?” na qual fui convidado a fazer algumas peças poéticas sobre a importância da biblioteca para uma comunidade. Eu fiz 7 peças sobre os problemas que a ausência de uma biblioteca pode trazer e, dentro desse contexto, tinha a violência contra a mulher. No fim, uma senhora se levantou e me disse algo do tipo: Obrigado, você contou minha história com uma sensibilidade que eu nunca vi. E isso mexeu muito comigo.
Resolvi lançar a versão inteira dela no dia oito de Março com a intenção de lembrar as pessoas sobre o verdadeiro significado dessa data, a luta constante da mulher numa sociedade machista, a importância da emancipação feminina e o reflexo que tudo isso tem. Eu, desde o lançamento, sempre recebo emails e depoimentos de pessoas que viveram coisas semelhantes ao que é dito, e o quanto elas se viram representadas nas minhas linhas. Soube através de um email, que existe um projeto que utiliza meu texto para auxiliar mulheres que sofreram algum tipo de violência e isso nos remete aquela pergunta que vocês fizeram acima, eu não só acredito que uma letra pode influenciar como pode descrever e mudar a vida de alguem. Talvez a Milagres fala por centenas de mulheres que a vergonha e o medo calou.
Tudo que é dito naquela letra, os nomes, os lugares, as refêrencias, são reais, tanto que um amigo fez o Rapgenius dela e vieram falar comigo que tudo que eu disse existia, e eu disse: não só oque eu disse, as coisas que eu não disse tambem existem e acontecem todo dia. Foi uma letra que não demorou muito pra ser feita, mas sempre que ouço sinto o que senti quando disse ela a primeira vez. Ela vai ganhar uma versão musicada para um trabalho que está por vir, mas, ainda é um projeto.
Se cê quiser deixar uma mensagem final pros fãs ou comentar algo que esquecemos de perguntar,pode ficar à vontade.
Gostaria de agradeçer a oportunidade de estar aqui mais uma vez com vocês e dizer que é sempre um prazer essa troca de idéias. Queria agradecer de coração a todo mundo que manda mensagem, que posta os sons, que dá um salve e que de alguma forma fortalece nosso (meu e da equipe chocolatee) trabalho. Dizer que estamos trabalhando em muita coisa nova, que teremos clips, a série masquemnãogostadechocolatee? tambem vai voltar, talvez um disco novo logo menos, enfim, coisas novas! ahahah É gratificante ver o quanto minha arte se tornou do mundo e consequentemente das pessoas, muitas vezes não tenho palavras para descrever o quanto sou feliz por isso. Enfim, seguimos trabalhando e que esse trabalho seja frutífero não só para mim, mas para toda cena certo? Muita luz a todos, que Deus ilumine a caminhada de cada um e seguimos!! Abraços!!
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