Atualizado em 27/09/2016
Infelizmente, somos obrigados a abrir mais uma publicação para uma notícia lamentável. “Obrigados” porque acreditamos que a informação é livre e precisa ser passada, nós sendo a favor dela ou não.
Nesta manhã de domingo (27), deparamo-nos com um depoimento do Zap-san em seu perfil pessoal do Facebook, falando sobre uma briga entre ele e o Projota.
De acordo coma nota, ele, em cima do palco, em um show do Projota, teria tentado “acertar golpes contra quem há alguns anos, admirava e depositei muita confiança”.
Se você também estranhou pelo fato de uma música dos dois ter saído recentemente no disco do Zap, saiba que este é o principal motivo da briga.
De acordo com a nota, Projota teria aceitado participar do som, fez a gravação, enviou, mas na hora de assinar a liberação pra cópias físicas, “vi o mesmo me enrolar e atrasar tal sonho que carregava há tantos anos! O atraso foi tanto que, consegui recolher as 13 outras participações especiais”.
Para tentar resolver a questão o mais rápido possível, visto que o CD “A importância disso” já foi lançado na Internet e os fãs aguardam as cópias físicas, Zap-san foi a Indaiatuba conversar com a outra parte, que fazia show na cidade.
“Mesmo assim, o mesmo (Projota) além de não vir pessoalmente falar comigo, me deixou a mercê de seus produtores Kuririm e DJ Caíque, ao qual devo imensas desculpas, pois se prontificaram de tentar resolver o problema negligenciado, ignorado há mais de um mês”, contou ele.
Leia mais:
– Sem Projota, Zap-san versa sobre a briga em nova versão de “Frases”;
– Zap-san lança combo de clipe e CD “A importância disso”.
“Mas, mesmo assim, [mesmo já tendo investido 3 mil reais nas primeiras mil cópias físicas que nunca sairão] declaro a extinção do trabalho intitulado ‘A Importância Disso’, inclusive da música em parceria com o mesmo, “Frases”, que sai do meus canais nesse exato momento!”, afirmou.
Gilberto Yoshinaga, escritor da biografia oficial de Nelson Triunfo, que acompanha Zap-san desde o início dos trabalhos, também comentou o assunto em seu perfil pessoal.
“Violência é condenável, OK… Mas tudo tem um limite e qualquer ser humano é suscetível a explodir emocionalmente quando seguidamente provocado e humilhado por gente tão ingrata e arrogante, ainda mais sem nenhum motivo”, escreveu.
“Você chamava o cara de irmão, pegou dois beats dele e nunca deu um centavo a ele (ele também jamais cobrou isso). Topou participar do som dele e fez o mais difícil: compôs e gravou. De repente, foi picado pelo mosquitinho do ‘virei famoso’ e começou a ter chiliques de estrela… O que custava assinar um papelzinho pra ajudar o irmão a realizar o sonho dele, sonho igual ao que você já teve num passado bem recente?”, questionou o Projota diretamente.
Através de sua página no Facebook, Projota respondeu à questão às 14h11 deste domingo. Segundo o rapper, seu problema em assinar o contrato estava na questão de abdicar os direitos pela edição da música.
“Sabendo que temos uma editora e que editamos todas as músicas através desta empresa, isso não tem lógica”, escreveu ele. “Apenas foi solicitado pelo escritório competente sobre meu trabalho, que esse detalhe do contrato fosse alterado e eu assinaria com prazer”, completou.
O rapper ainda finalizou dizendo que o post do colega é totalmente tendencioso e que não menciona que tentou agredi-lo pelas costas, com ênfase nesta última expressão.
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