Atualizado em 07/01/2016
No último dia 19, GOG comentou em uma publicação em seu Facebook sobre sua relação com a mídia televisiva, principalmente sobre as emissoras de massa, como a Rede Globo.
Primeiro, o rapper comentou a relação histórica, voltando à década de 90 para explicar o porquê de sua opinião sobre tais emissoras ser tão “pé atrás”.
“Os anos 90 foram de ouro para o Rap Nacional, com revistas, milhares de rádios comunitárias, zines, poucos sites especializados, sem NENHUM apoio da Vênus Platinada e de emissoras afins, vistas hoje como tábuas da salvação”, escreveu ele. “Com a explosão mundial do Rap Americano, ganhamos o ‘bálsamo do rastreamento’ e passaram a investir, através da Indústria Fonográfica em algum grupos. Criaram o termo ‘Cantar Hip Hop’ para esconder, ‘Cantar Rap’ por eles taxados de violento, nada instrutivo e outros adjetivos”, explicou.
Depois de uma rápida retrospectiva, GOG apresentou sua opinião sobre como os integrantes da cultura deveriam se posicionar e se relacionar com esse crescente interesse das mídias pelo RAP.
“Entendo que a relação com esses novos territórios tem que ocorrer com muita atenção e sempre centrado na leitura, na historicidade das relações entre poder, empoderados e governos. A minha postura sempre foi de Estado: sou uma célula de um grande estado chamado Hip Hop, juventude negra, pobre, periférica, trabalhadores, trabalhadoras e todas as especificidades desse planeta”, explicou. “Lembrem-se: Nunca venda nem empreste a sua liberdade”, concluiu o rapper.
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