Atualizado em 10/01/2014
No último dia 29, Shadow, ex-Cartel MCs, lançou “Legião”, seu primeiro som solo; a música foi produzida por Mão Lee.
Ao lançar a música, através de sua página no Facebook, o rapper agradeceu parte de sua família e seus amigos por sempre acreditarem nele.
“Foi a música que me deu força nos piores e nos melhores momentos da minha vida e é como se agora eu pudesse retribuir tudo que ela me deu”, comentou.
“Legião” foi gravada e mixada pelos próprios Mão Lee e Daniel Shadow; a masterização é de Gênio.
Abaixo cê confere a letra e o download oficial da música:
Letra:
Coé Mão Lee, cadê os cara tão ae?
Muito bandido, pouco crime
Quem corre e quem morre pelo time?
Sou a fé dos meus
Vou cantar até não ter mais gás
Andar contra o vento
Ou contra quem mais
Atravessar sem argumento
Focado, sem margem pra quase
Eles choram demais
Não são mais
Do que frases, cadernos, miragens
Sou a bomba que explode
Castelos de legos, egos inflados
Cegos emocionados voam pelos ares
A ira dos árabes
O Inferno de Dante na selva fria
Paparazzi são holofotes
De opacas almas vazias
Minha causa me torna mais forte
Minha morte, um mártir, um dia
Na calada, a rua ensina calada
Mente armada pra paz mas
Sem jamais baixar minha guarda
Eu juro, cada alma levada será vingada
Seremos uma legião
Ou não seremos nada
REFRÃO
Mente aberta, corpo fechado
Correndo pelo certo mas
É dois tempo pra fechar com o errado
Veneno entorpece
Só minha vida pode me aconselhar
A morte é a sorte do eterno
O ditado erra, don
Vaso bom é o que nao quebra
Santo forte, flow que não trava
Trampo a vera
Em homestudios, cavernas
Pista, favelas
Nossa arte é a guerra
Nossas leis são paralelas
Cuspindo linha igual lava
Fui pro mar, mergulhar
Ludibriar minha calma
Ferve a Nova Era
Sem choro nem vela
Já era, é melhor recuar
A revolução já tá toda gravada
Quem trabalha não fala, sagaz
Rala vai, sua inveja só acendeu o pavio
O fim justificará os meios
Hoje a canoa é navio
Sua onda errada nem marola faz, fio
Sem saber se ainda é cedo ou tarde
Sem saber aonde chego, vou continuar
Meu medo é o que me deixa aceso
No cesto das serpentes
Aprendi a confiar nos falso
E duvidar dos verdadeiro
seja o primeiro a comentar