No último domingo (10), a revista Vaidapé divulgou uma vídeo-entrevista com o Nocivo Shomon.
Símbolo da crítica aos rappers vistos como “modinhas”, mas também muito criticado por ser visto como alguém que “só fala a mesma coisa”, o rapper contou um pouco de sua história e sobre o que é o RAP para ele.
“Tem pessoas que não quer ouvir o beat ou o flow, eles quer ouvir a mensagem. Não importa se é RAP, se é Rock, se é Reggae, se é Ragga, ele quer ouvir a mensagem. A música quando tem a mensagem impactante, ela consegue atrair outro público. A ideia do RAP sempre foi isso que eu acho: passar a mensagem. É o cunho social. Então, se a gente dificultar muito o acesso de outras pessoas ao que a gente faz, como que a gente vai mudar várias mentes?”, questionou.
Além da pergunta que era tema da entrevista, Nocivo também falou um pouco mais do RAP Móvel, do RAP ir à TV e também sobre as críticas pelas quais ficou conhecido, que, na sua visão, são sempre buscando a mudança.
“Quando eu fiz a ‘A rua é quem’, eu critiquei molecada que chegou do nada, sem bagagem, não ajudou em nada, já apontando o dedo na cara de todo mundo”, explicou. “Não acredito na crítica, só crítica, isso não faz ninguém crescer. Eu trago crítica, mas eu tento trazer mudança também; ajuda também”, contou.
De acordo com a revista, através das video-entrevistas com alguns DJs e MCs, ela busca “expor a verdadeira opinião de quem está no cenário hip-hop atual, do tubarão grande ao menor peixe do oceano”.
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