Atualizado em 21/07/2014
Na madrugada da última quarta-feira (10), o Cartel MCs lançou a música “Beijo da morte“, com participação de Marya Bravo e produção de Mãoli.
Mais cedo, na noite de terça-feira, o grupo havia lançado a música “Queda livre”, a primeira com a nova formação.
– ATUALIZAÇÃO: Cartel MCs lança CD “Sin City”.
Ambas as músicas integrarão o CD “Sin City”, que será lançado pelo grupo ainda em 2014.
Letra:
(Ber)
Meu som é rua
Tem aprovação dos Orixás e da lua
São tantos carnavais e a saga continua
Por um milhão de vezes eu deixei a vida nua
Também trombei com a morte… Nua
E em todas elas eu vejo belas paisagens
Almejo saber a verdade, sentir o sabor do beijo daquela beldade
E meu desejo por ela, confesso, revela uma singela ponta de vaidade
Você dança com os covardes, janta com os covardes
Alimenta sua farsa vivendo igual covarde
A ganância arde, o chicote estala
Quando o cachorro late, você rala da sala
Me da um beat bom que eu faço a mala
Muito swing com chuva de bala
Tipo mestre Maçom, e da Kabala
Esse é o Ber no som, é quem vos fala
Fala que o universo escuta
O peso de cada verso mostra a nossa luta, conduta
Sai daqui filha da puta
Aqui não tem verdade absoluta, não…
Refrão
(Darryu)
Não vem me dizer oque é real
Só eu sei oque eu vivi
Minha função tão marginal irei cumprir
Se a morte eu sucumbir
Diamantes e ouro servirão pra te esculpir
Vou mostrar a vida que você merece, linda…
(Funkero)
Enquanto o beijo dela não vem, corro a 100 por hora
A hora é agora, bora? Fazer história
O poeta tá no limite entre céu e inferno
Brigando pra ser eterno, caneta sangra no caderno
Rebeldia é vida, submissão é morte
Mortos vivos nas ruas, zumbis que seguem ordem
Latino-América de veias abertas, sempre alerta
Só uma coisa na nossa vida é certa
Sei que não quero encontrar, ela encostada em algum lugar
Pronta pra me seduzir, me enganar, me levar
Nunca aprendi a dançar
E no que depender de mim, nossa valsa vai atrasar, sei lá
Todo minuto é único e último
Que meu tempo de júbilo seja maior que o meu tempo de túmulo
Vida longa, morte digna, mínima que peço
A quem diga no comando aos arquitetos do universo
Eu corro demais só pra te ver, meu bem
Temos nosso próprio tempo, o ceifeiro também
Antes do beijo do além, to pique Kurt Cobain
Acelero igual Mad Max pela terra de ninguém
Refrão
(Darryu)
Não vem me dizer oque é real
Só eu sei oque eu vivi
Minha função tão marginal irei cumprir
Se a morte eu sucumbir
Diamantes e ouro servirão pra te esculpir
Vou mostrar a vida que você merece, linda…
(Delarima)
Ela vem maquiada, sedutora, atraente e viciante
Ela é manipuladora e só quer ser sua amante
Um levante, um calmante, ela se amarra num junkie,
Ela é punk, ela é funk, da 2 no skunk
Te chama pra noitada, quer jóias e diamantes
Vive na madrugada, euforia de instante
No momento o tempo passa rapidamente
Ela é inconscequente, brinca com a sua mente
Pique Las Vegas, whiskys, strippers,
Caça-Niqueis, suítes
Rio de Janeiro nossa Atlantic City
Aqui é tipo Sin City
Sou Delarima viajando no beat
Quem nunca quis dançar com a morte
E ser feliz, contar com a sorte
Geral flertando com a mesma meretriz
Hel, Hades, Azrael, Neftis
No trem bala Thallys de calote de BX¹
Até Paris, Gare du Nord², Red Light Street
Estilo Dionísio, pra morrer basta tá vivo
Nos fazem acreditar que aqui é o paraíso
Eu vou vivendo a vida e da morte sempre esquivo
Ela lança um sorriso, eu dou um beijo e me alcoolizo
Um dia ela me arrasta enquanto isso me eternizo
E sonhos que eu tenho nesse mundo concretizo
Refrão 2x
(Darryu)
Não vem me dizer oque é real
Só eu sei oque eu vivi
Minha função tão marginal irei cumprir
Se a morte eu sucumbir
Diamantes e ouro servirão pra te esculpir
Vou mostrar a vida que você merece, linda…
¹ Bruxelas
² Estação do norte de trem de Bruxelas
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